A importante contribuição do 7° Batalhão para a cidade

 

Não há dúvidas de que a história de Bom Despacho se mistura à história do 7º Batalhão, que acabou de completar 92 anos

ROBERTA GONTIJO TEIXEIRA – Na manhã de 14 de julho, no Auditório do 7º Batalhão, participei, a convite, da 2ª reunião itinerante da Academia Epistêmica de Mesa Capitão-Professor João Batista Mariano – Mesa-Mariano. No evento foi conferido ao 7º BPM o diploma de Associado Benemérito da Mesa, em comemoração ao 92º aniversário de instalação da unidade em Bom Despacho. 

A Mesa-Mariano está ligada à Fundação Guimarães Rosa e tem como presidente o coronel João Bosco de Castro. Seu objetivo é “humanizar pelo estudo do homem, suas realizações e consolidar o conhecimento”.

O evento contou com a presença de confrades e confreiras da Academia, membros da Fundação Guimarães Rosa, autoridades civis e militares. Sua programação incluiu palestra sobre a “A polícia na sociedade 5.0”, feita pelo coronel Isaac de Oliveira e Souza, apresentação musical de um trio formado por integrantes da Banda do 7º BPM e outras solenidades. 

Simplicidade do Comandante

Uma coisa que me chamou bastante a atenção foi a forma simples, sintetizada e coerente de falar do comandante do 7º BPM, o tenente-coronel Luciano Antônio dos Santos, que narrou um pouco de sua trajetória na Polícia, destacando o quão improvável era para ele, anos atrás, estar no cargo que ocupa hoje. Fico feliz em saber que a trajetória de um jovem bom-despachense o levou a ocupar tão nobre posto na cidade. Tomara que muitos outros venham a ter essas oportunidades e encontrem bons caminhos profissionais, não apenas no setor público, mas em todas as áreas possíveis.

João Luiz e as canções para os netos

Já que o assunto é o 7º BPM, seus profissionais e famílias, outra história que acho digna de nota é a do João Luiz da Silva, militar da reserva e esse ano homenageado pelos relevantes serviços prestados à corporação. 

Conheço o João há alguns anos e minha admiração vai além do trabalho realizado junto à PM. Ele é um amoroso pai de família, ser humano alegre, musical e avô de muitos netos – sete, se não me falha a memória -, dentre eles minhas sobrinhas Elis e Lara. Músico por hereditariedade, a cada neto que nasce ele tem a delicadeza de ir para a sanfona e compor uma música.

Acho maravilhoso que ele tenha ingressado nos quadros da PM e a ela prestado relevantes serviços, mas o que me emocionou, de verdade, foi ouvi-lo cantar as canções que, carinhosamente, fez para cada um de seus netos. 

Importância do 7° Batalhão

Não há dúvidas de que a história da Bom Despacho se mistura à história do 7º Batalhão, que acabou de completar 92 anos. A presença do Machado de Prata por aqui é de suma importância, não apenas para garantir a segurança na cidade, mas, também, pelos relevantes serviços prestados à população. Isso sem contar os inúmeros postos de trabalho gerados, dos quais se beneficiam diversos jovens e famílias bom-despachenses.

A instituição, além de servir à comunidade, proporciona a seus servidores e famílias trabalho digno, atendimento médico e psicológico, boa remuneração, dentre outras coisas. Benesses importantes numa cidade de limitadas possibilidades de emprego como a nossa.

Poderia me estender por páginas narrando a trajetória emocionante de muitos bom-despachenses nos quadros da Polícia Militar de Bom Despacho e de Minas. Como o espaço e o tempo são restritos, vou limitar-me a saudar o 7º Batalhão pelos seus 92 anos de instalação, agradecer os relevantes serviços prestados, as oportunidades oferecidas à comunidade e a contribuição na construção da cidade. E estender meus cumprimentos aos inúmeros amigos e amigas que prestaram e/ou prestam valioso trabalho à PMMG.   (Portal iBOM / Roberta Gontijo Teixeira é bacharel em Direito, ambientalista e servidora pública federal / Fotos: 7° Batalhão)

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