Thomas Oliveira: sempre é possível melhorar

O bom-despachense Thomás Henrique de Oliveira Resende, 27 anos, assumiu a subsecretaria de Gestão de Recursos Humanos da Secretaria de Estado da Educação. Especialista em Direito pela PUC Minas e graduando em Letras pela UFMG, Thomas tem no currículo passagens em diversos órgãos públicos do Estado desde que saiu de Bom Despacho há 10 anos.
Solteiro, Thomás é filho da professora Aparecida Oliveira e Luiz Resende. Nasceu e foi criado em Bom Despacho. Estudou nas Escolas João Dornas, Egídio Benício, Coronel Praxedes e formou-se no Colégio Tiradentes. Aos 17 anos mudou-se para Belo Horizonte para cursar Direito na UFMG.
De junho/2020 a dezembro/2021 atuou como assessor-chefe da Subsecretaria de Articulação Educacional. Deixou o cargo para assumir a Subsecretaria de Gestão de Recursos Humanos da Secretaria de Educação.
Em entrevista ao Jornal de Negócios, Thomas fala do seu trabalho e da relação com Bom Despacho.

Quais são, a seu ver, os principais desafios do cargo que ocupa?
Quando falamos de Recursos Humanos estamos falando do coração de qualquer instituição. A rede estadual de Educação de Minas Gerais é gigante. São mais de 230 mil servidores ativos espalhados em toda Minas Gerais e mais de 200 servidores no órgão central. Gerenciar essa equipe tão grande é um desafio. Além disso, sinto que é um desafio cuidar da vida funcional de todo mundo, estando atento às necessidades e às melhorias que, dentro das nossas possibilidades, podemos fazer. É muito interessante estar na área de Recursos Humanos porque o poder transformador é muito grande.

Como é sua relação atual com Bom Despacho? Vem muito à cidade? Do que tem mais saudade aqui?
Vou sempre! Minha mãe e meu pai moram na cidade, assim como tias, primos, amigos. Sempre de 15 em 15 dias estou na Cidade Sorriso para rever as pessoas que amo e recarregar as baterias. Tenho boas lembranças da minha infância brincando na rua com meus amigos e das férias escolares passadas na casa da minha tia Maria, no Engenho do Ribeiro.

Thomás: de 15 em 15 dias vem a BD “recarregar as baterias”

Como vê a cidade e suas perspectivas?
Bom Despacho é uma cidade acolhedora e que há alguns anos tem a atenção do Executivo municipal para o desenvolvimento econômico e social. Temos potencial para mais, sempre é possível melhorar. Posso falar com muita propriedade da Educação que acompanho de perto. É lindo o trabalho que vem sendo desenvolvido pela secretária Gabriela Fernandes. Projetos maravilhosos e que certamente elevarão a educação no município.

A Prefeitura quer a municipalização das Escolas, mas a Câmara ainda não votou o projeto enviado pelo Executivo. A seu ver, a municipalização é benéfica para o município? Por quê?
É de responsabilidade do município a oferta dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, de acordo com a Constituição Federal e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. E para que haja essa absorção pelo município de Bom Despacho, o Estado de Minas Gerais está oferecendo um aporte financeiro para investimento na Educação municipal que será utilizado para construção de novas escolas e ampliação de outras visando melhor atender aos estudantes bom-despachenses, além de fortalecer programas como o Educonecta e implantação do CMAE.

Além disso, com a adesão ao Projeto Mãos Dadas o município receberá as verbas do FUNDEB, QESE, PNAE e PDDE.

Falo isso com propriedade porque acompanhei de perto esse anseio da administração municipal em aderir e em aplicar os recursos que serão recebidos de forma a alavancar a educação do município, ampliando o atendimento e levando às crianças uma realidade diferenciada.

Então vejo sim como muito positiva a adesão de Bom Despacho ao Projeto Mãos Dadas e seria muito bom que o projeto fosse votado e aprovado pelos vereadores, para viabilizar à Secretaria Municipal de Educação e aos estudantes de Bom Despacho essa oportunidade (iBOM) / Fotos: Arquivo pessoal.

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