Lívia Morales: mulher de atitude e emergente

 

Lívia tem 17 anos, é apaixonada por Literatura e pretende ser médica.

LÚCIO EMÍLIO – Livia Morales é minha jovem aluna da Escola Estadual Wilson Lopes. Há anos eu já observei seu talento, comentado também por Elzenir Apolinário, vice-diretora da Escola e já homenageada aqui. A feliz descoberta é que ela é uma jovem de atitude. E assim definiu-se em seus próprios termos:

Eu me chamo Lívia Morales, tenho 17 anos, atualmente estudo na Escola Estadual Professor Wilson Lopes do Couto, sou Gestora Empresarial e de Logística.

Sou filha de Carina Morales e Luís Henrique da Silva, sou uma pessoa que cresceu ouvindo que realizar sonhos era algo possível, e esse ensinamento me motiva todos os dias a seguir meu sonho: ser médica.

Tenho por atividade de lazer o ato de escrever. Sou fascinada pela literatura e pela escrita e gosto de dar foco a pautas antirracistas, inclusive tenho uma página no Instagram intitulada “O Poder do Negro”.

E pensando nisso, e em forma de homenagear a todas as pessoas que sofreram com a crueldade do racismo, eu dedico este texto, que escrevi em meio a uma mistura de dúvidas, questionamentos, do motivo da existência do racismo. A conclusão que tive foi a de que não tem justificativa, é um ato ignorante, preconceituoso, infundado.

Dedico esta homenagem, ou melhor, este desabafo a todas as pessoas negras que derramaram lágrimas por conta deste ato desumano…
CLIQUE AQUI para acessar a página do Instagram criada por Lívia Morales.

Acesse a página de Lívia Moraes no Instagram clicando AQUI. O texto acima mencionado por ela está presente, dentre outros, em sua página.

Diante dessa surpresa tão agradável, fica aqui o convite a outros jovens que tenham páginas e outras produções que desejem ver divulgadas. Eu solicito que encaminhem cartas a mim no lucemiro@yahoo.com.br. (Portal iBOM / Lúcio Emílio Júnior é filósofo, professor e escritor / Foto: Arquivo Lívia Morales)

 

Máscara Racial

Cada lágrima é como uma gota de sangue derramada. Então é este o racismo que diz não existir, ó Pátria Amada?

Você já parou para sentir o peso da dor pela cor? Uma verdadeira máquina de tortura, onde o condenado a tal ato de dor é o homem de pele escura. Até quando suportar? Se por trás de toda essa máscara, uma mãe se põe a chorar. Em sua mente, se ouve o estalo de um chicote e à sua frente está o seu filho, que fora baleado pela justiça disfarçada de morte.

Ouço o barulho das correntes, os estalos de chicote e os gritos de dor, de um país onde o homem era vendido, e a melanina era sua etiqueta de valor…

“Justiça? Aqui tem!”. Isso, é o que diz aquele “cidadão de bem”, cujos olhos estão vendados, pela imagem de um país onde todos são “amados”.

Se cada lágrima derramada, se cada vida esgotada se vale somente pela cor, qual é o sentido desta fantasia, ó Pátria cheia de amor?

Mostra teu racismo Brasil!

Tenho certeza de que a força de nossa luta, vence você nesta disputa! Não adianta mais se mascarar!

Racismo, você precisa acabar!

 

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