É Carnaval… adoro a festa em Bom Despacho
Grandes festas de rua não me agradam muito. O carnaval de rua que eu gosto é o das pequenas cidades. Por isso, adoro a festa em Bom Despacho. Uma das primeiras coisas que aprendi sobre o carnaval de Bom Despacho foi a história da banda Café com Leite, surgida da amizade de duas famílias muito musicais, uma delas de pessoas brancas e outra de pessoas negras, por isso o nome Café com Leite.
ALEXANDRE MAGALHÃES – Esta semana estou em Bom Despacho para passar uns dias, incluindo o período do carnaval. Nunca fui um fã incondicional do carnaval, apesar de adorar carnaval de rua. Há muitos anos cheguei a desfilar pela escola de samba Nenê da Vila Matilde, só para poder contar aos amigos que tive a experiência. À época, o motorista do banco no qual eu trabalhava, o José Zolese, era carnavalesco desta escola de samba. Por isso, saí por ela, só pela coincidência de ter um profissional da escola trabalhando na mesma empresa.
Foi uma linda experiência, mas que não pretendo repetir, pois não gosto de ver uma competição em uma festa popular. Por isso, prefiro o carnaval de rua.
Durante quase toda minha vida, carnaval de rua acontecia apenas em cidades menores. Na última década o carnaval de rua renasceu e ficou uma manifestação de massa, não só em São Paulo, mas em BH, Rio de Janeiro (onde sempre foi forte), Salvador, Recife, entre muitas outras cidades. Em São Paulo há blocos com milhões de pessoas, como o Baixo Augusta.
Porém, estas grandes festas de rua não me agradam muito. O carnaval de rua que eu gosto é o das pequenas cidades. Por isso, adoro a festa em Bom Despacho.
Com poucos meses de namoro, participei de meu primeiro carnaval na cidade, no começo de 2018. Repeti a dose em 2019. Depois veio a pandemia e a festa ficou proibida.
Uma das primeiras coisas que aprendi sobre o carnaval de Bom Despacho foi a história da banda Café com Leite, surgida da amizade de duas famílias muito musicais, uma delas de pessoas brancas e outra de pessoas negras, por isso o nome Café com Leite.
Aos poucos fui conhecendo melhor a Mariza, psicóloga e filha do maestro da cidade, um dos fundadores da banda, e a Andreia, dona de uma academia, e filha do outro fundador do Café com Leite.
Depois disso, virei amigo do Lao, à época casado com a Andreia, apaixonado por música e fiel à banda Café com Leite.
Não vejo a hora de tomar umas boas cervejas, ouvindo as velhas marchinhas que todos cantamos de cor, e balançando um pouco o esqueleto, só fingindo que sei sambar.
Por sorte, a namorada bom-despachense é apaixonada por samba e carnaval.
Que venha a música do Café com Leite!
“Ó abre alas que eu quero passar…”.
A dengue está bem viva, infelizmente
Como todos sabemos, ou deveríamos saber, a dengue está forte. Em São Paulo já foram registrados onze mil casos da doença. Minha namorada bom-despachense tem me relatado que a enfermidade também está atacando muita gente na cidade. Até relatei na semana passada a morte de uma jovem que eu conhecia em Bom Despacho, infelizmente falecida desta doença.
Todos os dias vejo reportagens na TV falando de lugares públicos ou privados, que foram multados por não cuidar dos criadouros de mosquitos, inseto responsável pela transmissão da dengue.
Vasos de plantas, latas, pneus esquecidos no quintal, potes de sorvete usados para dar água ao cão ou gato, tudo vira uma bomba de dengue.
Há uns dois anos tive a doença e passei muito mal por uma semana, praticamente dormindo 23 horas por dia, só levantando da cama para as necessidades básicas. Muita dor no corpo, febre e uma vontade imensa de desaparecer.
Com a temporada de calor e chuvas em Bom Despacho, o problema ganha contornos graves.
Espero que a união entre poder público e cidadãos responsáveis faça o problema minorar.
Ai que medo do mosquito da dengue.
(Portal iBOM / Alexandre Sanches Magalhães é empresário, consultor e professor de marketing, mestre e doutor pela USP e apaixonado por BD e SP / Foto do alto: Banda Café com leite – Prefeitura BD).