Prefeitos arrojados, projetos arrojados

A cidade vem atravessando um período de grandes mudanças, no passado recente e a partir do ano que se iniciou. Com o Cabral, agora o Bertolino, respiramos aliviados de ficarmos livres das maldições da corrupção pública.

Admirável é o arrojo administrativo com que o Cabral buscou e com que o atual prefeito se lança em busca de benefícios para nossa terra e nossa gente. Benefícios de cujos projetos tivemos notícias publicadas aqui no Jornal de Negócios.

Presença jornalística

O Jornal de Negócios, pelo tirocínio de seu diretor, que a par de mostrar com brilho nossas principais notícias, ainda mantém um quadro de belos cronistas que ilustram suas páginas. Isso há mais de 30 anos. E agora também na Internet com o site www.ibom.com.br, que, fiquei sabendo, acumula cada vez mais acessos, contados aos milhares.

Por mais de 60 anos, eu tenho acompanhado e participado da edição de vários jornais em nosso município. Mas graças ao nosso atual redator-chefe, Alexandre, com sua vocação e perícia para lidar com a mídia, estamos vivendo, nessas três décadas, o maior esplendor da imprensa escrita de Bom Despacho, nesses mais anos de 100 de sua existência.

O primeiro jornal publicado, aqui, foi “O Bom Despacho”, creio, em 1896. Quem sabe melhor o exato ano desta efeméride é o Dilermando Cardoso. Talvez ele possa nos informar com precisão essa data histórica, e corrigir-nos se acaso erramos.

O Jornal de Negócios anunciou em suas últimas edições projetos em que está direta ou indiretamente envolvida a atual administração do município. Se realizados, tais projetos mudarão significativa e beneficamente a face econômica, urbana e social de Bom Despacho, gerando empregos, mais impostos e melhorias no trânsito, reflexos na cultura, saúde, educação e qualidade de vida do povo local.

Vejamos os principais planos de melhoramentos que poderão ser realizados em nosso município a partir de 2022, todos mostrados aqui no Jornal:

– Construção do anel rodoviário ligando a BR 262 à MG 164, já iniciado

– Duplicação e iluminação da pista da entrada da cidade até a BR 262

– Construção da adutora de água do São Francisco para o Rio Picão para irrigar obras de agropecuária e produtos hortifrutigranjeiros, fonte de centenas de empregos, riqueza e impostos em larga escala

– Revitalização da área do atual lixão, campanha para participação da população na coleta seletiva, gerando renda e expectativa de que em três anos o atual lixão seja transferido e sua área transformada num mirante turístico

– Previsão de cercamento da Mata do Batalhão e instalação do Parque ecológico, turístico e de lazer para este ano.

– Projeto para montagem de uma usina fotovoltaica

– Extensão da Avenida Dr. Juca

– Troca da iluminação pública por LED até o final do ano

– Montagem de uma usina de asfalto municipal

Otimismo do Prefeito

Para que tudo isto se torne realidade, contamos com recursos municipais, estaduais, federais e financiamento do BNDES, bem como o otimismo alentador de nosso prefeito, que ele mesmo expressou em entrevista na última edição do Jornal de Negócios.

Que nós, a população, acompanhemos esse otimismo do Dr. Bertolino e façamos a nossa parte de cidadãos, inclusive criticando construtivamente a prefeitura naquilo que acharmos que deve ser criticado. Assim alcançaremos um futuro melhor para todos nós.

Covid, Vacina, Cloroquina e Cia.

O Ministério da Saúde e o Ministério da Ciência e Tecnologia divulgaram uma portaria atestando que a vacina não cura, não, a cloroquina, sim. Uns dizem que é para agradar ao presidente.

Mas fato é que grande parte das pessoas rezam por essa cartilha. Vejo falar isso na televisão e agora tive uma prova inegável que essa fé do povo existe.

Depois de pagar 99 reais numa farmácia, tive a confirmação de que eu fora premiado, estava com Covid. Logo em seguida a esta confirmação, na entrada do Pronto Atendimento, encontrei-me com quatro pessoas, uma senhora e quatro jovens, com suspeita de estarem contaminados. Contei-lhes do meu exame e perguntei-lhes se eles já o haviam feito. Disseram-me que não porque o exame (essencial para barrar a expansão da epidemia) é muito caro.

Se tinham tomado as vacinas… Um respondeu pelos outros: – Vacina, não, vacina é mais perigosa que a Covid… Tomo de jeito nenhum… Remédio bom é a cloroquina, e é barato e é o que vou tomar. É boa. Cê num viu? Até o presidente quando adoeceu, tomou cloroquina e vacina, não. Cê acha que ele é bobo! Não é não, sô, ele é danado de esperto, é muito ladino.

De máscara, de longe, conversei com o jovem e tentei convencê-lo a se vacinar. Não teimei porque vi se tratarem de pessoas simples, porém na verdade há muita gente bacana por aí que reza pela cartilha de alguns médicos, hospitais, farmácias, ministérios e do próprio Presidente da República: “Vacina adianta não, cloroquina, sim!”, dizem.

Que é que vai ser do Brasil? O governo não se preocupa em oferecer oportunidade para o povo carente fazer o teste para a epidemia. Somos um país onde menos isso se faz no mundo. E muitas pessoas ainda adotam o kit cloroquina para se curar… Aí, contaminações, internações, mortes… e a vaca só indo pro brejo.

“Deixa Deus com seu mundo! Quem vier atrás que feche a porteira!”, já dizia meu velho bisavô Zé Rufino.

Tadeu Araújo

Tadeu Araújo Teixeira é professor, escritor, colunista e membro da ABDL

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