Primavera, minha estação do ano preferida

 

ALEXANDRE MAGALHÃES – Neste sábado, dia 23 de setembro, começa a Primavera. Desde minha mais tenra idade, a Primavera sempre foi minha estação do ano preferida. Sempre achei maravilhoso o florescimento das plantas, o renascer de algumas árvores que ficam quase secas durante o inverno e começam a ficar verdes novamente em setembro.

Sempre achei ótima a temperatura nesta época, nem muito quente, como no Verão, nem muito fria, como no Inverno.

Enfim, a Primavera é minha época de encantamento com a natureza, a pouca que existe em São Paulo.

Neste sábado, uma alegria extra, já que além de chegar oficialmente a Primavera, eu chegarei mais uma vez a Bom Despacho, juntando as alegrias em uma mesma data. E, claro, rever a namorada bom-despachense, os amigos que fiz na cidade, visitar as matas, nadar no rio Lambari ou correr pelas estradas de chão da região.

Espero que seja uma Primavera inesquecível!

 

Este ano estou com um pouco de medo da Primavera

Não vou negar que este ano estou com um pouco de medo da chegada da Primavera. As temperaturas e desastres naturais estão acontecendo em muitas cidades do mundo, como as chuvas na Líbia, calor enorme no hemisfério norte, chuvas torrenciais no Rio Grande do Sul, e temperaturas altíssimas no Brasil, ainda no inverno.

Hoje, pela primeira vez na minha vida passei o dia todo dentro de casa, sem camisa, suando loucamente. Só coloquei a camisa social nos momentos em que tive reuniões profissionais. Um calor insuportável de cerca de 35 graus celsius ainda no Inverno. UFA!

Meu medo é que a Primavera seja mais quente do que o normal, que as flores não apareçam como esperamos, que a polinização feita pelas abelhas não aconteçam, enfim, que aquilo que representa a Primavera e que todos os anos me encantam, não se realizem neste ano.
Espero que meus medos não se concretizem e que a Primavera seja maravilhosa neste ano e em todos os próximos anos.

 

Ipês brancos em São Paulo

Nunca havia percebido que São Paulo tinha tantos Ipês brancos. Aliás, raramente vejo esta árvore. Os ipês amarelos me encantam todos os anos, com sua rápida florada, intensa cor e as flores enfeitando o chão de asfalto de minha cidade. E, claro, os ipês roxos e rosas que são mais comuns, sempre enfeitando nossas vidas.

Mas, o ipê branco apareceu na minha vida somente em Bom Despacho, onde vi uma árvore dessas pela primeira vez em minha vida.

Este ano, não sei se fruto desse calor enorme durante o Inverno, comecei a encontrar ipês brancos em vários lugares. Os primeiros que vi estavam na rua do escritório da empresa para a qual trabalho. Isso aconteceu no final de agosto deste ano. Vi umas seis árvores e, encantado, fotografei-as todas. Quando mandei as fotos para minha namorada bom-despachense, ela comentou que eram lindas, mesmo, mas ficavam menos lindas com tantos postes, carros e prédios ao redor. São Paulo é assim…

Depois encontrei ipês brancos no percurso onde corro, ao redor do aeroporto do Campo de Marte, em frente ao Sambódromo, na avenida onde moro, em ruas perto de minha casa, enfim, em muitos lugares. Não resisti e fotografei várias destas árvores, enviando-as para minha namorada, filha, mãe, irmãos e amigos. Para quem me conhece bem, sabe que nunca fotografo nada. Nada. O fato de ter fotografado os ipês brancos várias vezes, em vários dias diferentes, fazendo atividades diferentes, mostra o quanto estas árvores me fascinam. (Portal iBOM / Alexandre Sanches Magalhães é empresário, consultor e professor de marketing, mestre e doutor pela USP e apaixonado por BD e SP / Fotos: Alexandre Magalhães)

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