“Kolonie” é recordista de vendas após lançamento
Obra recém-lançada pela historiadora Maria Antônia Kohnert conta a jornada heróica dos alemães que vieram para Bom Despacho/MG após a 1a Guerra Mundial
O livro de pesquisa histórica “Kolonie”, lançado no dia 4 de julho pela Secretaria de Cultura e a Biblioteca Municipal de Bom Despacho, alcançou o maior sucesso de vendas da literatura bom-despachense.
Essa epopeia da colonização alemã em nosso município se deu a partir de 1920, nas colônias Davi Campista e Álvaro da Silveira. Por iniciativa da fonoaudióloga teuto- brasileira Maria Antônia Seidler Kohnert Gontijo Teixeira, a jornada heroica dos alemães pós-primeira Guerra Mundial (1914/1918) trouxe da Alemanha para Bom Despacho muitas famílias de colonos germânicos que aqui se estabeleceram por décadas.
Essa história, pesquisada com esmero de historiografia profissional por Maria Antônia, tornou-se um best-seller de vendas no nosso município e em outros pontos do estado.
Tenho certeza de que a seriedade das pesquisas, a riqueza de depoimentos e de ilustrações fotográficas e o talento literário da autora estão justificando o continuado interesse de descendentes de alemães e de muitas outras pessoas por esta excelente obra, que veio revelar um importante acontecimento da comunidade local. (Portal iBOM / Tadeu de Araújo Teixeira é professor, escritor e fundador da ABDL / Fotos: Prefeitura Municipal BD)
Olá Professor Tadeu,
Indo a BD vou checar onde está à venda e adquirir o meu exemplar. É uma história que se passa em Bom Despacho e região, e que conta um pedaço do papel do Brasil do Brasil no acolhimento de imigrantes europeus que fugiram da 1ª Guerra Mundial.
Creio que é oportunidade de aprender com o relato e saber como os imigrantes viam a vida na nossa cidade e como eram vistos. Certamente haverá algum relato sobre fatores que levaram à desintegração das Colônias.
Meu avô sempre falava de como o Sr Bruno, que tinha oficina na Av Rio Branco, era uma pessoa diferenciada com trabalhos especializados de tornearia mecânica, dentre outras capacidades.
Onde vivo costumo falar, no comércio local, com haitianos, venezuelanos e bolivianos que vivem há algum tempo no Brasil, depois que experimentaram eventos adversos em seus países. Fico até sem jeito de perguntar sobre a vida na terra deles, pois percebi que alguns ficam meio “entalados” e quase vão às lágrimas.
Torço para que o Brasil continue sendo um país acolhedor e que os estrangeiros aqui recebidos possam viver em paz; conheci no Prado italianos filhos da antiga geração de operários que veio para trabalhar na construção de Belo Horizonte, e a formação de seus núcleos na periferia (Prado, Calafate e Barro Preto), ocasião em que fundaram o Cruzeiro Esporte Clube (o nome Palestra Itália lhes causou muitas perseguições e aborrecimentos na 2ª Guerra Mundial, como confisco do Edifício Casa Di Itália, atentados, vandalismo).
Li alguns relatos sobre o desenvolvimento de BH e seu entorno e aprendi coisas interessantes sobre os ingleses na Villa Nova de Lima (Nova Lima), onde funciona a Mina de Morro Velho (AngloGold Ashanti); na mesma linha encontrei relatos sobre imigrantes judeus, sírios e libaneses, com significativos núcleos na capital.
Boa tarde me chamo vitor Zellin sou bisneto de uma família alemã que foi para bom despacho e estou a procura do livro Kolonie onde posso comprar o livro pois moro em belo horizonte
Boa noite! Não temos esta informação. Talvez a Roberta, filha do Professor Tadeu, autor do texto, possa te indicar onde comprar o livro. O e-mail dela é robertav@trt3.jus.br