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ALEXANDRE MAGALHÃES – Comentei em coluna anterior que tenho me divertido fazendo umas aulas de violão com o Boleka, músico e professor muito conhecido em Bom Despacho.

Além de ter prazer em aprender coisas novas, e violão é uma novidade para mim, adoro bater papo com o professor. Minha maior surpresa é gostarmos dos mesmos músicos, mesmo que tenhamos morado a vida toda em cidades tão diferentes. Porém, o que mais me deixa intrigado é como o Boleka pode conhecer e gostar de músicos muito paulistanos, com os quais eu convivi desde minha adolescência e período de jovem adulto. 

Itamar Assumpção, o mais paulistano dos músicos? Boleka conhece. Grupo Rumo? Cantamos algumas músicas juntos, relembrando sucessos do grupo. Língua de Trapo? Conhece e domina o repertório. Premeditando o Breque? Sabe tudo da banda. O paranaense mais paulistano de todos, Arrigo Barnabé? Boleka é fã.

Muitas vezes, Boleka cita músicos que eu nem lembrava mais, como quando me falou de Edivaldo Santana, músico que havia sumido de minha memória. Incrível!

Meu estranhamento não é pelo fato de ele conhecer música, mas pelo fato de conhecer profundamente a chamada Vanguarda Paulistana, os shows do Teatro Lira Paulistana, as bandas símbolo de São Paulo. Parece que ele viveu a vida toda na mesma cidade onde eu nasci e me criei.

O pé frio…

Há alguns dias, fiz um artigo para o Jornal de Negócios homenageando todos os corredores da cidade de Bom Despacho, nominando o casal Fabinho e Ana como a personificação dos fãs das corridas de rua do município. 

No dia seguinte, logo após enviar o artigo para o jornal, minha namorada me contou que a Ana machucou o joelho e nem poderá participar das próximas provas.

Que pé frio que sou… Recupere-se logo, Ana!

Esses Bombeiros são demais…

Vejo muitas notícias sobre resgates de animais e pessoas em Bom Despacho, quase sempre feitos pelos bombeiros locais. Lembro-me de recentemente ter lido sobre tamanduás bandeiras, animais que não existem na cidade de São Paulo e dos quais sou fã, e fiquei emocionado de ver a dedicação desses profissionais. 

Li, também no Jornal de Negócios, sobre o resgate de uma vaca e de um ouriço cacheiro, espécie que ainda não me apresentaram. Não deve ser fácil resgatar animais ou pessoas, especialmente, se há ferimentos ou mortes, mas fico muito feliz quando o resgate termina bem, com os animais ou pessoas salvas.

Parabéns!

O lado das notícias que não gostaria de ver em Bom Despacho

Assistir a um jornal televisivo como o SP TV ou ler o caderno Cotidiano da Folha de São Paulo é angustiante. Brinco com meus amigos dizendo que o SP TV, versão paulistana do MG TV, tem um bloco para mortes, um para assassinatos, um para violência em geral etc.

Fico muito triste quando leio sobre crimes em Bom Despacho, como sobre a prisão de um assassino na cidade. Apesar de ocorrerem em menor número, em relação a São Paulo, é um sinal do “progresso” das cidades menores, que ao crescerem atraem gente que tenta tirar vantagens do povo pacato que ainda não está acostumado ao nível de violência das grandes cidades.

(Portal iBOM / Alexandre Sanches Magalhães é empresário, consultor e professor de marketing, mestre e doutor pela USP e apaixonado por BD e SP.)

Alexandre Magalhães

Alexandre Sanches Magalhães é empresário, consultor e professor de marketing, mestre e doutor pela USP e apaixonado por SP e BD

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