Nunca canso de admirar o grupo CorreBom
ALEXANDRE MAGALHÃES – Quanto mais eu conheço Bom Despacho, mais eu me admiro a capacidade que a cidade tem de produzir cidadãos que adoram fazer atividade física. Além de sempre encontrar pessoas correndo nas ruas e estradas da cidade, vejo como a CorreBom, a associação de corredores de Bom Despacho, consegue movimentar grandes grupos para participar das mais diversas provas de rua pelo Brasil.
Nunca fiz uma pesquisa séria sobre esse tema, mas tenho quase certeza de que Bom Despacho tem muito mais corredores de rua ativos, proporcionalmente à sua população, do que São Paulo.
Minha última experiência foi com o grande movimento que vi para levar um grande grupo para correr a Maratona e a Meia Maratona do Rio de Janeiro, que será em junho. Parabéns a todos! Parabéns à Renatinha, eterna presidente da CorreBom! E boas-vindas ao Aguinaldo, que terá a tarefa de conduzir o grupo a novos desafios.
Os corredores de Bom Despacho personificados
Um exemplo que considero perfeito dessa simbiose entre Bom Despacho e a corrida (há caminhadores, ciclistas, jogadores de peteca e tantos outros esportistas que mereceriam destaque neste artigo) é o casal Fabinho e Ana.
Quando eu os conheci, por frequentar o agradável bar que eles têm na cidade, só o Fabinho corria. E, não só corria, como estava sempre entre os mais velozes e ficando muitas vezes no pódio das provas. Hoje, Ana corre, é veloz e ganha provas de rua em vários lugares.
Parabéns aos bom-despachenses, personificados aqui no casal Ana e Fabinho!
Que cidade maravilhosa essa que incentiva seus habitantes à prática da corrida! Parabéns à CorreBom e às outras associações, que por ignorância não conheço os nomes, apesar de saber que existem.
Minhas fontes sobre Bom Despacho
Faz um tempo que não vou a Bom Despacho. Vim a São Paulo para umas reuniões presenciais, surgiram outros compromissos profissionais e acabei ficando mais tempo do que era planejado.
Nestes dias, mantive minha tradicional fonte de informação sobre Bom Despacho: a namorada. Ela me fala diariamente sobre os principais assuntos familiares, as fofocas mais atualizadas sobre as pessoas que conheço, coloca-me a par dos eventos importantes da política local, ou seja, me faz achar que continuo na cidade.
Porém, neste ano comecei a fazer aulas de música com o professor Boleka, conhecido professor da cidade, que deu aula para muita gente no local.
Além das excelentes aulas de violão, acabo matando um pouco a saudade do município em conversar com o Boleka. Como ele é atuante em vários movimentos sociais e culturais, acabo sabendo de muitos eventos por meio dele.
Muitas vezes, tenho de me policiar para não gastar todo tempo da aula à distância, por computador, só conversando, sem fazer a aula de música.
Mesmo à distância, mantenho-me informado sobre minha cidade de adoção preferida! E evoluo um pouco na música! (Portal iBOM / Foto: Arquivo Correbom)
