Férias aumentam riscos de acidentes com crianças
Pais e cuidadores devem redobrar a atenção no período, alerta cirurgião da Fhemig
Um dos períodos mais esperados pelas crianças, as férias de verão também podem ser uma temporada de riscos de acidentes para elas. O alerta é do gerente médico da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig), o cirurgião Rodrigo Muzzi, que ressalta a importância de prevenir traumas, queimaduras, fraturas e outros acidentes que podem ser evitados na maioria das vezes.
De acordo com o médico, quedas de lugares altos lideram a lista de atendimentos mais comuns no hospital. Eles acontecem porque as crianças muitas vezes se aventuram em escadas ou cadeiras para pegar alguma coisa ou até para brincar. Em seguida vêm acidentes de trânsito, queimaduras e afogamentos, “que são menos comuns, mas também ocorrem e costumam ser graves”, ressalta Muzzi. Já as intoxicações ocorrem com frequência em crianças menores, que geralmente não têm noção do perigo de substâncias como a soda cáustica, por exemplo.
Vigilância
Lembrando que pequenas ações diminuem a probabilidade de acidentes graves, o cirurgião alerta pais e cuidadores a manter vigilância constante sobre as crianças no dia a dia: “Os pais precisam ficar atentos aos filhos, especialmente em situações perigosas, como subir em escadas ou cadeiras, estar perto de piscinas, lagoas (e principalmente rios ou mar), além de não deixar chegarem perto de fogo e em ruas com intenso movimento de veículos”.
Primeiros socorros
Rodrigo Muzzi também chama a atenção para a importância dos primeiros socorros. Em caso de quedas, por exemplo, cuidados com ferimentos e atenção aos sinais de alerta como vômito, desmaio e confusão mental são fundamentais. Em situações de queimaduras graves, intoxicações e acidentes no trânsito, Muzzi orienta o encaminhamento urgente ao atendimento médico.
Com a chegada do verão, todo cuidado é pouco para manter os pequenos afastados de situações que possam machucá-los e evitar ferimentos sérios que podem ocasionar lembranças dolorosas da infância. (Produzido pela Agência Minas e editado pelo Portal iBOM / Foto: Breno Esaki / Ag. Brasília)
