Cooperbom apresenta melhor resultado da história
Faturamento da empresa chegou a R$ 372 milhões em 2021, crescimento de 32,54%
A Cooperbom fechou o ano de 2021 com faturamento de R$ 372 milhões – um crescimento de 32,54% em relação ao ano anterior. Esse e outros resultados alcançados pelos 27 setores comerciais, industriais e de laticínios da empresa foram apresentados pela diretoria da Cooperativa na assembleia geral realizada dia 27/3 (veja quadro).
Para o presidente Fulvinho Cardoso – que assumiu o cargo em julho de 2019 – esses resultados são consequências de vários fatores: “trabalho sério e comprometido, melhorias no atendimento, expansão dos setores comerciais, redução de custos operacionais, controle rigoroso do estoque e da qualidade” na gestão da cooperativa.
“Buscamos aproximar a cooperativa dos seus associados, trazendo de volta muitos cooperados e atraindo outros novos. De 2019 até hoje foram mais de 450 novos associados. Isso gerou mais credibilidade, estimulou a participação dos produtores e o incremento dos negócios”, afirma.
Técnicos em campo
Uma das ações que mais fortaleceram a presença e os negócios da Cooperbom foi a montagem de equipes profissionais que trabalham diretamente no campo. Compostas de 8 veterinários e agrônomos – cada um deles numa camionete -, essas equipes percorrem diariamente as fazendas levando produtos e dando assistência técnica gratuita aos produtores. “O cooperado não precisa sair da sua fazenda. Ele recebe apoio, orientação e assistência o tempo todo, dos cuidados com o plantel ao preparo inicial para o plantio até a colheita da sua produção”.
Essa atuação proativa trouxe impactos positivos na produção de grãos, que vem crescendo ano a ano entre os cooperados. Por conta disso, em 2021 a Cooperbom instalou 2 novos silos de 50.000 sacas cada um no armazém e secador de grãos que fica junto à sua fábrica de rações, na rodovia MG-164.
Investimentos
Além disso, a Cooperativa também investiu na troca da frota de veículos comerciais e equipamentos da sua indústria que fabrica os laticínios Mavero, asfaltou todo o pátio da unidade comercial e industrial do Ana Rosa e ampliou o galpão de insumos no Engenho do Ribeiro. Investiu ainda em melhoramento genético do gado criado na Fazenda Cooperbom para repasse aos cooperados. “Fizemos mais de R$ 7,5 milhões de investimentos e ainda conseguimos uma sobra de R$ 2,5 milhões”, diz Fulvinho.
Recolhendo embalagens
Até abril deste ano a Cooperbom termina também a construção de um galpão para coleta de embalagens vazias de agrotóxicos. Localizado no Ana Rosa, esse galpão receberá as embalagens de agrotóxicos utilizados pelos produtores rurais. “Vamos receber embalagens de qualquer produtor, cooperado ou não, inclusive compradas de concorrentes, para garantir que elas tenham destinação correta e evitar a poluição ambiental por descarte irregular, já que nenhuma empresa ou instituição faz esse recolhimento em Bom Despacho”, explicou Fulvinho.
Carlos: atender bem e valorizar o cooperado
Para Carlos Humberto de Araújo, diretor administrativo da Cooperbom, a colocação das equipes de consultores levando assistência agroveterinária diretamente nas propriedades rurais foi decisiva para a Cooperativa alcançar o melhor resultado da sua história. “Isso expandiu a área de atuação da Cooperbom na região. Hoje estamos atendendo num raio de 150 km em torno de Bom Despacho e nossas vendas cresceram muito”.
Segundo ele, a qualificação das equipes das unidades comerciais e as ações para melhoria e humanização do atendimento também impulsionaram os resultados. “O objetivo é atender bem e valorizar o cooperado, que é a razão da existência da Cooperativa”.
Controle rigoroso
Carlos ressaltou também a importância de auditoria independente e controle rigoroso do estoque e das operações de venda para otimizar resultados. Desde que assumiu, a atual gestão implementou medidas disciplinares rigorosas contra irregularidades e desvios de conduta dentro da Cooperativa. “Nesse período, por exemplo, entre outras medidas, já implantamos câmeras de vídeo em todos as unidades da Cooperbom para garantir mais segurança a funcionários, associados e usuários em geral”, explica.
Expansão
Hoje com 415 funcionários, a Cooperbom tem uma folha pagamento mensal superior a R$ 1.2 milhão, fora os encargos e benefícios adicionais. E isso deve aumentar ainda mais. Segundo Carlos, a empresa “já está analisando a possibilidade de implantar novas unidades comerciais em duas outras cidades da região” para ampliar seu raio de atuação. “Nossa expectativa é colocar alguns tijolos a mais na construção dessa grande empresa para contribuir cada vez mais com os associados, a comunidade e o fortalecimento do agronegócio em Bom Despacho e região”.
Enes: cooperados estão investindo em novas culturas
O diretor comercial Enes Custódio Fialho afirma que a Cooperativa “buscou inovar em todos os sentidos, trabalhando na linha de frente, cara a cara com o produtor na fazenda para descobrir e atender suas necessidades”. Esse esforço, assegura, “gerou confiança e estimulou os produtores, que passaram a acreditar mais na empresa”.
Enes afirmou que nos últimos 2 anos há um crescimento aproximado de 40% nas áreas plantadas com milho e soja na região. ”É um fenômeno observado em toda a região e a Cooperbom é um dos atores nesse processo. Nossas equipes de campo têm sido fundamentais para essa expansão. Muitos cooperados nem conheciam soja, mas orientados por nossos consultores, confiando neles e na Cooperativa, estão investindo em novas culturas, gerando mais riquezas e mostrando a força do agronegócio”.
Números
Os números comprovam essa força. Em 2020 havia 7.000 hectares plantados com milho e soja recebendo assistência técnica da Cooperbom. Em 2021 a área plantada mais que dobrou, passando para 16.000 hectares. Segundo Enes, a previsão para 2022 é de chegar a 22.000 hectares plantados.
A produção de grãos deu salto idêntico. Em 2020, a unidade industrial da Cooperativa processou 300.000 sacas de milho e soja. Em 2021 o volume processado saltou para 584.000 sacas. “Este ano devemos ultrapassar as 700.000 sacas”, afirmou Enes. Segundo ele, 80% desse volume vem dos associados. “A produção está aumentando, o cooperado está otimizando seu negócio e trabalhando melhor seu solo com apoio da assistência técnica da Cooperativa. Por isso, este ano já vemos necessidade de implantar mais 2 silos de 50.000 sacos cada na nossa indústria”.
Expectativas
Enes vai mais longe em suas expectativas para o agronegócio: “acredito que nos próximos três anos a imagem das nossas fazendas vai mudar muito. Os produtores enxergaram novas oportunidades e diversificaram seus negócios. Pastagens que hoje estão degradadas vão se transformar em grandes áreas de produção de grãos”.
Esse caminho, ressalta, passa pelo cooperativismo. “Os produtores estão enxergando que o cooperativismo, a reciprocidade e a união representam o melhor caminho para eles. Estamos percebendo o fortalecimento das culturas cooperativistas entre os produtores, que estão se unindo e cotizando despesas operacionais para otimizar o processo de produção”.
Foto do alto: o presidente Fulvinho Cardoso (Foto: iBOM)
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