Cabral é agredido na rua pelas costas; PM pegou o agressor
ACUSADO SEGUIU EX-PREFEITO E ATACOU DE SURPRESA POR TRÁS
O ex-prefeito Fernando Cabral foi agredido na noite de segunda-feira (26/10), na rua Dr. José Gonçalves, quando estava a caminho de casa. Cabral subia a rua quando o agressor chegou de surpresa por trás, deu um murro nas suas costas e gritou “prefeito safado”. Ao se virar, Cabral, que tem 69 anos de idade, sofreu novos golpes e teve os óculos quebrados. Em seguida o agressor fugiu do local.
A Polícia Militar foi acionada e pouco depois abordou o acusado na Praça da Matriz. Ele foi detido e reconhecido por Cabral como autor da agressão. O ataque foi presenciado por uma testemunha que passava de carro pelo local e parou para ajudar.
O acusado foi identificado como Pedro Henrique Xavier dos Santos, 34 anos, que afirmou ser guarda de presídio em Luz. Ele foi levado ao 7° Batalhão para registro da ocorrência e, lá, permaneceu em silêncio. Após o registro do BO ele foi notificado para se apresentar em audiência no Juizado Especial Criminal, dia 13/11, onde responderá por sua conduta.
Video
Gravação feita por uma câmera de segurança próxima do local do ataque mostra o acusado seguindo Cabral pela rua Dr. José Gonçalves instantes antes de agredi-lo.
Covardia
Em postagem nas redes sociais, Cabral afirmou que o agressor “é pessoa com a qual nunca troquei nem bom dia. Não existia nenhum motivo, por mais remoto que fosse”. E ressaltou: “atacar uma pessoa por trás, na pura covardia, e sem qualquer tipo de motivação ou provocação é uma forma de violência que extrapola a compreensão”.
Notícia viralizou e gerou manifestações de apoio a Cabral
A notícia do ataque a Cabral gerou um fluxo intenso de acessos no site do Jornal de Negócios (www.ibom.com.br). Em menos de 24 horas ela foi a notícia mais acessada nos últimos 4 meses. O mesmo aconteceu nas redes sociais do Jornal. No Facebook, em 24 horas alcançou mais de 18 mil pessoas e gerou dezenas de comentários de leitores protestando contra o ataque e apoiando o ex-prefeito.
Em resposta, Cabral foi ao Facebook, agradeceu as manifestações de solidariedade e escreveu: “comungo com a ideia de que podemos aprovar ou reprovar políticos com nossos elogios e críticas. Podemos também dar a mais forte aprovação ou reprovação, que é votar nas propostas em que acreditamos. Lamentavelmente, alguns pensam e agem como se a violência fosse uma forma válida de protesto político. Não é”.